sábado, 30 de maio de 2015

Eu mesma já basto - Desabafo e Reflexão

Não tinha foto melhor para ilustrar kk

Pois hoje eu tive uma experiência que me fez pensar: eu fui para um show em uma casa noturna sozinha, mas não sozinha no sentido de estar sem os pais ou algum responsável, mas no sentido de estar "forever alone", sem amigos, sem namorado, ficante, acompanhante, affair, enfim... ninguém; e para completar, sem flertes também durante a festa, algo que me surpreendeu rs (vish, será que tem algo errado comigo?), mas foi um ponto positivo. Pra alguns isso pode ser algo insignificante, para outros coisa de gente solitária, ou pode ser algo irrelevante, mas para mim, foi libertador!


Para começo de conversa, eu tinha desistido de ir pelo motivo de não ter companhia, imaginei o quanto desconcertante seria tentar se divertir na vibe "alone", e até vendi o ingresso. Mas de última hora, eis que surge uma espécie de convite, um "ainda está em tempo" e então eu fui, na intenção de não curtir a festa sozinha, e não foi bem isso que aconteceu. Acabou dando em desencontro e eu ficando sozinha mesmo. E quer saber? Eu precisava ter essa experiência.

Confesso que por um lado, estou com um aperto no coração pelas coisas não terem sido como eu planejei (nunca são, fato), mas por outro, estou feliz por ter me divertido tanto. Eu cantei, dancei, pulei, foi muito bom, um momento de alegria, e o melhor: era algo que só dependia de mim. As vezes ao sair com alguma companhia, seja ela qual for, nos tornamos dependentes uma da outra pois ambos têm suas particularidades e gostam de fazer as coisas do seu jeito, e nem sempre tal pessoa é a companhia perfeita para você. Eu sempre sofri com esse mal, pois nunca tive um(a) parceiro(a) fiel de festas, nem uma melhor amiga assim, então saia com quem dava e nem sempre isso foi bom. Mas agora eu sei quem é minha companhia perfeita: eu! A única coisa que eu preciso fazer é analisar as circunstâncias. Se a festa é boa, a música é boa, do que mais eu preciso? Afinal, a minha intenção é dançar, cantar, extravasar, e eu não preciso de ninguém para isso.

Apesar do choque inicial, o balanceamento dos prós e contras foi positivo e viva a nós mesmos! Viva a independência e viva a vida! Aproveite o momento, viva intensamente e deixe as coisas fluírem. O que é para acontecer simplesmente acontece. Nossas experiências nos moldam, e fico feliz em cada passo que eu dou em direção ao meu verdadeiro EU, ao ser humano livre que estou me formando. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário