segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ajna chakra - O misterioso terceiro olho

O que é afinal este terceiro olho? De onde vem? Quais as evidências de sua existência? Seria algo estritamente simbólico?

Segundo cientistas, é um potente centro receptor de informações, relacionado a intuição, espiritualidade e percepção de acontecimentos sutis. Conheça esse radar que funciona dentro de você. Essa área está associada à intuição, à clarividência e à mediunidade.

O terceiro olho não é um olho, e sim uma glândula, a glândula pineal ou epífise, localizada no cérebro, na região entre e um pouco a cima da linha das sobrancelhas. Acreditava-se que era um órgão atrofiado, um olho não desenvolvido, de funções indefinidas. De acordo com evidências encontradas através da embriologia moderna, Esse órgão possui semelhanças com o globo ocular, pois ambos possuem membrana cristalina e receptores de cor. Ele se desenvolve como terceiro olho no segundo mês de gestação, mas ao longo do processo de crescimento, ele desaparece, sendo substituído por uma estrutura muito pequena chamada de glândula pineal, localizada na frente do cerebelo. Especialistas atentam para a versatilidade do órgão que pode ser reativado para suas funções como terceiro olho. Os biólogos dizem que a glândula pineal, diminuiu de tamanho através dos milênios, porém, em suas origens, este órgão era do tamanho de uma cereja. Ele despertou os interesses de cientistas que descobriram funções relacionadas á física e à fenômenos paranormais.

Radar Interior

A pineal é capaz de captar radiações eletromagnéticas da lua - que regula os ciclos menstruais, por exemplo -, as radiações eletromagnéticas vindas do Sol e ainda desperta a produção de certas substâncias neurotransmissoras, que estimulam a atividade física e mental. Também é a pineal que ativa a produção dos hormônios sexuais no início da puberdade, iniciando-se assim o ciclo da reprodução humana, Nos animais, capta os campos eletromagnéticos da Terra, orientando as migrações das andorinhas ou das baleias, por exemplo.  E ainda há funções muito intrigantes relacionadas a esse ponto no cérebro. “A pineal é capaz de captar campos eletromagnéticos não apenas desta dimensão, onde vivemos, que é a terceira, mas também de outras dimensões do Universo, acessando campos espirituais e sutis”, conta Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, mestre em ciências pela Universidade de São Paulo e diretor-clínico do Instituto Pineal-Mind, de São Paulo. Segundo a Teoria das Supercordas, da física quântica, existem ao menos 11 dimensões diferentes no Universo e é possível a comunicação entre elas. Em outras palavras: a pineal é capaz de detectar dimensões invisíveis aos olhos comuns, e esse pequeno radar está relacionado a fenômenos como clarividência (vidência de acontecimentos ainda não ocorridos), telepatia (comunicação por meio do pensamento) e capacidade de entrar em contato com outras dimensões (mediunidade).

Os cristais presentes na composição dessa glândula são cristais de apatita, mineral também encontrado na natureza sob a forma de pedras laminadas. Segundo suas pesquisas, esse cristal capta campos eletromagnéticos. “E o plano espiritual age por meio desses campos. A interferência divina sempre acontece obedecendo as leis da própria natureza”, esclarece Sérgio Felipe, que é diretor-presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo (Amesp).

Residência da Alma

No Ocidente, a
importante função dessa glândula foi descrita no livro A Terceira Visão (ed. Nova Era), escrito por um inglês que adotou o pseudônimo de Lobsang Rampa. O filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650) também se curvou ao fascínio da pineal. Na sua famosa Carte a Mersenne, escrita em 1640, ele afirmava que existe no cérebro uma glândula que é o local onde a alma se fixa mais intensamente. As religiões também consideram o terceiro olho como um centro de percepção espiritual.

Para os espíritas, segundo o livro Missionários da Luz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Chavier, a melatonina, o hormônio segregado pela pineal, gera os impulsos para experiências que promovem seu desenvolvimento espiritual.

Para os hindus, dois chakras são responsáveis pelo desenvolvimento da espiritualidade: o chakra frontal (ajna), que é o chakra do terceiro olho, que fica na testa, e o chakra coronário (sahasrara), que fica no topo cabeça. Esses dois centros, que captam e transmitem energia vital, dizem os indianos, revelam informações espirituais que influem em nossas ações e escolh 
as. “O chacra do terceiro olho é responsável pela clarividência e pela criatividade. O centro coronário nos reabastece de energia cósmica e nos dá força espiritual”, explica a professora de ioga Alda Biggi, do Centro Vishnu de Hatha Yoga, em São Paulo. As cores relacionadas ao chacra que fica no alto da cabeça são o branco, o violeta e o dourado. O chakra coronário rege a glândula pineal, que, para os hindus, é o principal órgão do corpo. “É a representação do céu dentro do homem e está associada às qualidades mais puras e elevadas que temos dentro de nós”, conta Alda. Já o chacra do terceiro olho está ligado à tonalidade azul-índigo e à glândula pituitária, que também fica no cérebro. “Ele influencia todas as formas de expressão, capacidade artística e intelectual”, complementa. Está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido, aponta para um certo primitivismo psico-mental.

A meditação regular e uma atenção constante dos pensamentos, emoções, ações e fala abre nossos chakras, desenvolve orientadores espirituais, o nosso centro psíquico, comumente chamado de "terceiro olho" ou Ajna Chakra (ajna significa meios de comando). Existem muitas formas e metodologias para abrir o terceiro olho, compartilhadas na internet, em vídeos e livros amplamente vistos por milhares de pessoas a cada dia, na medida em que a consciência da nossa existência espiritual se expande semeando a nossa evolução.

O primeiro passo para um despertar espiritual é uma mudança de visão de mundo a partir do entendimento de unidade e igualdade. Esse entendimento nos trás uma nova percepção de nós mesmos, quando percebemos que o Universo é um infinito campo unificado de consciência. Quando uma pessoa começa a evoluir espiritualmente, seus chakras começam a abrir e se expandir. O desenvolvimento do terceiro olho dá a capacidade de ver com a visão interior. Há um afloramento da intuição, da percepção das coisas mais sutis, e isso acontece de forma natural, quase que imperceptível. Quando você começa a ver imagens vividas e cores durante a sua meditação, pode ser um sinal de que sua pineal está se desenvolvendo.

O Chakra do Terceiro Olho é frequentemente bloqueado pelo ego, ou um senso pessoal de um "eu" como uma entidade física, separada do mundo como um todo. Ao render-se a existência e a prática persistente que ajudam a criar um
a maior consciência do terceiro olho, deixe a luz de dentro brilhar em uníssono com a intenção divina que dirige os nossos pensamentos, ações, emoções e nosso discurso. O canto do OM com um fluxo de respiração controlada e relaxante é uma das mais antigas formas conhecidas para entrar em sintonia com o poder do terceiro olho, o ponto focal da intuição, o centro do nosso sistema de orientação espiritual ajudando-nos entrar em sintonia com todas e todas as frequências.

O exercício a seguir é particularmente útil para a ativação do Ajna Chakra porque focaliza a atenção no ponto exato onde o terceiro olho está situado.

Meditação à Vela

1. Encontre uma vela de cor que você gosta, talvez branco, dourado ou roxo, pois essas são as cores correspondentes aos chakras da evolução espiritual. O quarto deve ser escuro. Coloque a vela sobre a mesa cerca de um metro de distância de você, um pouco abaixo do nível dos olhos. Olhe fixamente para a chama. Acalme sua mente e mantenha sua respiração estável.
2. Depois de alguns minutos, feche seus olhos. Você verá a imagem da chama como um pequeno ponto da luz branca no olho da sua mente, o ponto entre os olhos físicos. Mantenha sua atenção fixa sobre esse ponto de luz. Não tente mudar, controlar ou mudar isso, basta observar.
3. A luz pode mover para cima. Pode mudar de cor. Mantenha-a na sua visão interior enquanto você pode. Você pode ser surpreendido quanto tempo a imagem permanece, por vezes sumindo e reaparecendo novamente. Quando ele desaparece totalmente, abra os olhos e olhe para a vela de novo.
4. Repita o procedimento três vezes. A última vez, tente segurar a pós-imagem estável, sem vacilar. Quando você não pode vê-la, mantendo os olhos fechados, continue a ver o espaço onde ela estava. Esteja ciente de todas as cores ou imagens que aparecem lá.

O terceiro olho tem vários outros nomes, incluindo "a sede da intuição". Ao focar nesta área durante a meditação, nós ganhamos uma consciência profunda e persistente de nossa intuição e discernimento. Com a prática regular, essa consciência pode chegar em nossas vidas diárias. Quando tomamos decisões ou enfrentamos situações difíceis seremos capazes de tocar em nossa capacidade de julgamento – em vez de depender de fontes externas para obter respostas para nossos problemas.
Representação do terceiro olho feita no século XVII pelo alquimista Robert Fludd, simbolizando a conexão do homem com os "planos elevados".

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_olho
http://holisticocromocaio.blogspot.com.br/2013/02/o-despertar-do-cuacra-frontal.html

4 comentários:

  1. Acabei de ler sobre o Terceiro Olho estou de queixo caído! Que mágico isso! E, na minha visão, tudo faz muito sentido. A sensação de meditação ligada a sensação de encontrar seu "eu". Que delícia! Bem que O Pequeno Príncipe falava que o essencial é invisível aos olhos... Exceto ao terceiro olho! Uau! Sabe, uma vez eu meditei e vi luzes roxas e senti cheiro de lavanda e me senti flutuando, foi incrível. Nunca mais consegui haha E juro que senti todas essas sensações, sensações cerebrais...

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  2. Muito elucidativo. Ontem mesmo fiz um trabalho com meus chakras. A energia fica evidente!Namestê!

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  3. Que máximo, adorei a matéria... Obrigada 😘

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